Sexo, sangue e rock & roll – Fatos e boatos do mundo sobrenatural (***)

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Bem-vindos, amigos de sangue

Bem-vindos, amigos de sangue. Este blog foi feito para pessoas – ops! – mortos-vivos como eu que gostam de jogar conversa fora sobre o nosso universo: o mundo dos bebedores de sangue “de verdade” e também da ficção. Enfim, é um espaço para uma boa conversa fiada regada a muitas taças de sangue e pescocinhos na mira da webcam (ai!). Entre e dê uma mordidinha...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Um quê de morte


A norte-americana Charlaine Harris, autora dos livros que inspiraram a série True Blood, tem o hábito de escrever contos com os personagens da série que já soma dez títulos (no Brasil só saíram três - Morto ao Anoitecer, Vampiros em Dallas e Clube dos Vampiros -, porém é possível encontrar os demais em inglês, inclusive em edição paperback, mais barata que os lançados em português; mas isso é assunto pra outra hora). Esses contos, originalmente, integram coletâneas que reúnem obras de diferentes autores. Porém, Charlaine decidiu reunir cinco deles, já publicados anteriormente, no livro A Touch of Dead. Em comum, as histórias têm a heroína Sookie Stackhouse como protagonista (ela também escreve contos em que a garçonete telepata de Bon Temps, Louisiana, não aparece, apenas outros personagens da série). Terminei de ler recentemente e me diverti muito (comprei uma edição britânica pela fortuna de R$ 19,00 na Livraria Cultura).
Fairy Dust, conto que abre o livro, mostra Sookie ajudando os irmãos gêmeos (e fadas) Claude e Claudine a descobrir quem matou Claudette (que, pasmem, era irmã dos dois; na realidade, eles eram trigêmeos!). Dracula Night mostra a festa anual que Eric promove no Fangtasia para celebrar o aniversário de Drácula. Em One Word Answer, Sookie recebe a notícia de que a prima Hadley morreu e a nomeou sua herdeira (Hadley, nos livros, foi transformada em vampira e depois assassinada). Em Lucky, Sookie e sua amiga bruxa Amelia Broadway tentam desvendar o mistério sobre quem estaria sabotando os agentes de seguros de Bon Temps. E, por fim, Gift Wrap, é sobre o delicioso presente de Natal que Sookie ganha de seu avô-fada Niall Brigant (nada menos que um lindo lobisomem - e que não é o Alcide!).
Dos cinco, o que mais gostei foi Dracula Night. Lembram do início da segunda temporada de True Blood, quando Eric aparece fazendo luzes no cabelo? Então, se você acha que esse foi o mico máximo que o vampiro-viking já pagou, espere só para ler esse conto. Pois bem: anualmente, a comunidade dos vampiros comemora o aniversário de Vlad Tepes, que, segundo Pam (a fiel escudeira de Eric) revela para Sookie, não era originalmente um vampiro, mas sim um homem muito admirado pelos bebedores de sangue. Quando Vlad estava morrendo, assim como aconteceu com Elvis (que virou Bubba), ele foi transformado em vampiro por um de seus admiradores. Assim, no dia do seu aniversário, festas são celebradas em todo o mundo em sua honra, e Drácula escolhe uma para prestigiar, mas sem avisar ninguém sobre sua chegada. E Eric sempre tem a esperança de que a sua será a eleita, numa devoção que acaba por torná-lo vulnerável aos vampiros aproveitadores de plantão. É hilário.
Em tempo: segundo Charlaine Harris esclarece na introdução do livro, Fairy Dust é ambientado depois dos acontecimentos de Dead to the World (livro 4 da série); Dracula Night antes dos fatos narrados em Dead as Doornail (livro 5); One Word Answer depois de Dead as Doornail; Lucky logo após All Together Dead (livro 7); e Gift Wrap antes dos eventos de Dead and Gone (livro 9). E todos fazem sentido ao ser analisados na sequência da "história principal", por assim dizer (mas dá para ler, independentemente de ser "seguidor" da obra de Charlaine Harris).
P.S.: Só para lembrar, como já escrevi no blog anteriormente, The Sookie Stackhouse Companion, novo livro de Harris com lançamento previsto para fevereiro de 2011, não é o 11º da série, mas uma obra independente com uma novela estrelada por Sookie e Sam e uma entrevista com Alan Ball, criador de True Blood.

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