Sexo, sangue e rock & roll – Fatos e boatos do mundo sobrenatural (***)

SEXO, SANGUE E ROCK & ROLL – FATOS E BOATOS DO MUNDO SOBRENATURAL (***)

Bem-vindos, amigos de sangue

Bem-vindos, amigos de sangue. Este blog foi feito para pessoas – ops! – mortos-vivos como eu que gostam de jogar conversa fora sobre o nosso universo: o mundo dos bebedores de sangue “de verdade” e também da ficção. Enfim, é um espaço para uma boa conversa fiada regada a muitas taças de sangue e pescocinhos na mira da webcam (ai!). Entre e dê uma mordidinha...
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vale a pena ver de novo

Deu no portal G1, da Globo (www.g1.com.br): o canal "vale a pena ver de novo" Viva vai reprisar a novela Vamp a partir de 11 de abril. O folhetim fez sucesso nos 1990 (foi exibida entre 1991 e 1992 na Globo) ao contar a história da roqueira Natasha (Claudia Ohana) e seu segredo: ela virou uma vampira após vender a alma ao conde Vlad (Ney Latorraca) em troca de sucesso internacional. Mas, o destaque da trama era mesmo o núcleo de vilões, composto basicamente pela família Matoso formada por Matoso (Otávio Augusto), Mary Matoso (Patrícia Travassos), Matosão (Flavio Silvino) e o mortal Matosinho (André Gonçalves). Vamp vai substituir Quatro por Quatro no horário das 15h30.
P.S.1: Além de Vamp, a Globo produziu outra novela sobre o tema, no caso, O Beijo do Vampiro, que foi ao ar entre 2002 e 2003.
P.S.2: Vejam a abertura da novela:


P.S.3: A música é Noite Preta, da Vange Leonel, e o vampirão é o meu amigo Carlos Arruda, o Puruca, grande ator e diretor de teatro aqui de Campinas City.
P.S.4: E vejam a Natasha cantando Simpathy for the Devil, dos Stones...

domingo, 5 de dezembro de 2010

O vampiro de Copacabana


O que eu mais gosto do Canal Brasil (canal 66 da Net) é sua capacidade de colocar no ar programas sem qualquer apelo comercial, tanto no formato quanto no conteúdo. Ou seja: são atrações que, se exibidas numa emissora aberta, sairiam do ar rapidinho, rapidinho. É o caso, por exemplo, de Larica Total, o mais insano programa de culinária do mundo - quem já assistiu com certeza concorda comigo. E com toda essa febre de vampirismo por aí, o Canal Brasil resolveu pegar carona na onda de uma forma bem original e divertida, e exibe todas as sextas-feiras, à meia-noite e meia, o programa Vampiro Carioca. Estrelada por Fausto Fawcett, a série criada por Marcelo Santiago mostra, em episódios de pouco mais de cinco minutos, as peripécias de Otoniel Silva, um vampiro que depois de vender a alma ao diabo em dez vezes sem juros foi mandado da Transilvânia para o Brasil, onde é obrigado a encarar o calor infernal do Rio de Janeiro. Esse vídeo aí do alto é o primeiro episódio, aquele que apresenta Otoniel aos caros telespectadores. O legal é que, mesmo quem não tem Net em casa, pode conferir a série na internet, já que os episódios estão disponíveis no site do Canal Brasil: www.canalbrasil.globo.com/vampirocarioca.
P.S.1: Fausto Fawcett, o Otoniel em pessoa, para quem não sabe, é jornalista, escritor, autor teatral e músico. Sua composição mais famosa é a infame (e, de certa forma clássica) Kátia Flávia (aquela dos versos: "Alô, polícia! Eu tô usando! Um Exocet - Calcinha!").
P.S.2: Curiosamente, ele já foi chamado de o vampiro visionário de Copacabana devido à natureza de seu trabalho.

domingo, 8 de agosto de 2010

O vampiro do Jorge Mautner

"Eu uso óculos escuros pras minhas lágrimas esconder
E quando você vem para o meu lado, ai, as lágrimas começam a correr
E eu sinto aquela coisa no meu peito
Eu sinto aquela grande confusão
Eu sei que eu sou um vampiro que nunca vai ter paz no coração
Às vezes eu fico pensando porque é que eu faço as coisas assim
E a noite de verão ela vai passando, com aquele seu cheiro louco de jasmim
E eu fico embriagado de você Eu fico embriagado de paixão
No meu corpo o sangue não corre, não, corre fogo e lava de vulcão
Eu fiz uma canação cantando todo o amor que eu sinto por você
Você ficava escutando impassível e eu cantando do teu lado a morrer
E ainda teve a cara de pau
De dizer naquele tom tão educado
'Oh! pero que letra más hermosa, que habla de un corazón apasionado'
Por isso é que eu sou um vampiro e com meu cavalo negro eu apronto
E vou sugando o sangue dos meninos e das meninas que eu encontro
Por isso é bom não se aproximar
Muito perto dos meus olhos
Senão eu te dou uma mordida que deixa na sua carne aquela ferida
Na minha boca eu sinto a saliva que já secou
De tanto esperar aquele beijo, ai, aquele beijo que nunca chegou
Você é uma loucura em minha vida
Você é uma navalha para os meus olhos"

Essa é a letra de Vampiro, clássico da música popular brasileira de autoria de Jorge Mautner e uma de minhas canções favoritas.


P.S.: Mautner também é autor de Conde Drácula (Blue Chinês). Quem quiser saber mais sobre esse gênio, o site dele é muito bacana. O endereço é: www.jorgemautner.com.br.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Direto do cemitério do Penadinho

Entre os muitos personagens criados pelo mestre Maurício de Sousa – o pai da Turma da Mônica –, um merece destaque aqui: o elegante Zé Vampir, o menino vampiro que mora no cemitério do Penadinho. Apesar da “cara de mau” e de virar morcego com o objetivo de sair assuntando por aí, ele não morde ninguém.



P.S.: Olha o Zé Vampir aí dando uma de Hamlet com a ajuda do Cranicola, outro morador do cemitério.

domingo, 6 de junho de 2010

Yes, nós temos escritor de livro de vampiros...

O escritor brasileiro André Vianco assinou contrato com a editora Rocco e terá todos os seus livros reeditados pela nova casa. Vianco é autor de livros como Os Sete, Bento e O Vampiro Rei (I e II).
P.S.: Sucesso de público, o autor só agora tem seu talento reconhecido por uma grande empresa. Boa sorte a ele (e a seus vampiros, bentos e outras criaturas)!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quando os vampiros habitavam o Palácio dos Azulejos 2


Vejam só uma foto com parte do elenco de Cativo: Carlos Arruda (o vampiro), a pequena grande jornalista Katia Fonseca (no colo do bebedor de sangue - ela era o seu bichinho de estimação) e as atrizes Fabiana Carvalho e Cristina Ubinha.
P.S.: Katia Fonseca, a Katinha, também é blogueira. Ela assina o blog Tô Dentro - inclusão da pessoa com deficiência. Para acessar, basta entrar no site http://cosmo.uol.com.br, no ícone Blogs e Blogueiros.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Quando os vampiros habitavam o Palácio dos Azulejos

Isso aconteceu nos idos da década de 1990. O Palácio dos Azulejos, edifício histórico localizado no Centro de Campinas, estava praticamente em ruínas, em período de pré-restauração. Até que um audacioso diretor de teatro chamado Adolfo Mazzarini resolveu ocupar o prédio, datado do século 19, com toda sorte de criaturas da noite. Naquele cenário de destruição nasceu o espetáculo interativo Cativo, uma peça que chacoalhou o cenário cultural da cidade de uma forma sem precedentes. Os espectadores, sem saber, já interagiam com os atores na fila antes de adentrar ao Palácio ("Coisas estranhas acontecem aqui", avisava uma "vizinha" aos visitantes, enquanto traçava um singelo pacote de batatinhas fritas). Assim que passava para o lado de dentro do edifício, o público era surpreendido por um caixão aberto. Com um homem dentro. Ou melhor, com o Conde Drácula em "pessoa morta-viva". Quando a bilheteria se fechava e não restava uma alma sequer do lado de fora, as portas se trancavam e o reinado do vampiro começava. Todos os presentes se tornavam prisioneiros (ou cativos), e eram obrigados a seguir o senhor do castelo pelos diferentes cômodos da casa e presenciar atos de canibalismo, sadomasoquismo, show de death metal etc. Foi um trabalho digno de um gênio como o querido Adolfo Mazzarini, hoje diretor de uma das unidades do Sesc em São Paulo. Tenho saudades desses tempos em que os vampiros habitavam o Palácio dos Azulejos... Afinal, hoje é tudo tão politicamente correto que dá até alergia.
P.S.: Quem deu vida ao vampirão em Cativo foi o ator Carlos Arruda, o Puruca, que também é diretor de teatro (e dos bons). Muita gente não sabe, mas ele já havia encarnado o personagem na abertura da novela Vamp, da Globo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Yes, nós temos banana - ops! - vampiro (ou, tributo ao mestre brasileiro do terrir)


Em 1987, o cineasta Ivan Cardoso presenteou os fãs do autêntico cinema trash, mais precisamente do gênero "terrir", com uma verdadeira pérola: "As Sete Vampiras". A trama não poderia ser mais digna de um clássico: em meados do século 20, no Rio de Janeiro, o botânico Fred Rossi (Ariel Coelho) é atacado por uma planta carnívora originária da África. Sua mulher, Silvia (vivida por uma das rainhas da pornochanchada, a atriz Nicole Puzzi) tenta salvá-lo, mas também é mordida pela planta e transformada em uma espécie de vampira. "Traumatizada" com o ocorrido, ela acaba aceitando o convite do amigo Rogério (John Herbert) para tomar conta de uma boate à beira da falência em Petrópolis. Para salvar a casa, ela cria um show chamado "As Sete Vampiras". À medida em que o público da boate aumenta, uma série de mortes passa a assustar a vizinhança. O elenco é sensacional, e conta com nomes como Andréa Beltrão (Maria), Ivon Cury (Baron Von Pai), Wilson Grey (Fu Manchu), Nuno Leal Maia (Detetive Raimundo Marlou), Zezé Macedo (Rina) e Léo Jaime (Bob Rider). É um filme que merece ser reverenciado tanto por seres de outro mundo quanto deste mundinho mesmo.

P.S. A filmografia de Ivan Cardoso inclui títulos como "Nosferato in Brazil" (1970, com Torquato Neto no papel-título), "O Segredo da Múmia" (1982) e "Um Lobisomem na Amazônia".

domingo, 2 de maio de 2010

Ele voltou!


Bento Carneiro, o vampiro brasileiro, voltou à cena. Depois de muito tempo no ostracismo, ele agora comando o Condomínio dos Monstros no Zorra Total, da Rede Globo.