Sexo, sangue e rock & roll – Fatos e boatos do mundo sobrenatural (***)

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Bem-vindos, amigos de sangue

Bem-vindos, amigos de sangue. Este blog foi feito para pessoas – ops! – mortos-vivos como eu que gostam de jogar conversa fora sobre o nosso universo: o mundo dos bebedores de sangue “de verdade” e também da ficção. Enfim, é um espaço para uma boa conversa fiada regada a muitas taças de sangue e pescocinhos na mira da webcam (ai!). Entre e dê uma mordidinha...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Mr. Darcy, Vampyre


Amanda Grange é uma escritora especializada em releituras e continuações de clássicos da literatura mundial, em especial dos livros da britânica Jane Austen. Mais precisamente, a mais famosa obra de Austen, Orgulho e Preconceito. Pois bem: uma de suas releituras é, justamente, Mr. Darcy, Vampyre. O título, é claro, entrega tudo: sim, Fitzwilliam Darcy, o homem-perfeito (rico, bonito, inteligente, aquele que faz mas não sai contando), é um bebedor de sangue. Mas, como isso é possível? Foi munida dessa curiosidade que, como já relatei no blog, comprei o livro (em inglês, ainda não tem edição em português). Enfim, terminei de lê-lo esta semana. Confesso que achei divertido, apesar de uma primeira parte um pouca morna. A trama começa no dia do casamento entre Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy. Todo mundo feliz, todo mundo cheio de amor para dar. Mal sabia a nossa querida Lizzie sobre a sucessão de desapontamentos que teria desde a noite de núpcias até a redenção do último capítulo. Toda leitora de Jane Austen já se pegou imaginando como teria sido a primeira noite do casal. Afinal, Darcy é tudo de bom! E não teve lua de mel, para desespero duplo (da heroína e o meu). O cara simplesmente a arrasta para uma viagem repleta de mistérios, perigos, personagens exóticos e lugares maravilhosos (incluindo a maravilhosa Veneza, na Itália), até que a verdade se revela e Lizzie se vê numa encruzilhada: estaria ela preparada para ser a eterna companheira de Darcy? Não vou contar, porque não sou estraga prazer. Mas, posso dizer que, como diversão pura e simples, Mr. Darcy, Vampyre, cumpre seu papel.
P.S.: Os vampiros do livro de Amanda Grange têm diferentes maldições. Alguns não podem com prata, outros com alho... No caso de Darcy, o cara fica translúcido ao nascer e ao pôr do sol (além, é claro, de não poder "consumar o casamento" sem transformar a parceira em vampira). Ah! E ele é um vampiro à moda antiga: vira morcego!

4 comentários:

  1. Adoro Jane Austen e tenho por ela grande respeito e se a proposta é divertimento, tudo bem. mas com certeza essa nova vida de casada para Elizabeth Bennet deve ser bem mais divertida que um vida normal de casada. Não sou muito afeita a releituras, mas parece-me que isto na verdae é uma nova visão de uma história cuja continuação os fãs sempre desejam.Mas creio que os mais tradicionais vão querer matar a tal autora por colocar uma obra como Pride and Prejudice no hall da escuridão vampírica.

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  2. Com certeza este não é um livro para os tradicionalistas. Assim como outras releituras como Orgulho e Preconceito e Zumbis, de Seth Grahame-Smith (que ainda não li, mas aposto ser tão divertido quanto Mr. Darcy, Vampyre).

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  3. Já li o livro e adorei! A autora é muito criativa e o texto flui bem.
    Mr. Darcy é perfeito até como vampiro!!!

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