Sexo, sangue e rock & roll – Fatos e boatos do mundo sobrenatural (***)

SEXO, SANGUE E ROCK & ROLL – FATOS E BOATOS DO MUNDO SOBRENATURAL (***)

Bem-vindos, amigos de sangue

Bem-vindos, amigos de sangue. Este blog foi feito para pessoas – ops! – mortos-vivos como eu que gostam de jogar conversa fora sobre o nosso universo: o mundo dos bebedores de sangue “de verdade” e também da ficção. Enfim, é um espaço para uma boa conversa fiada regada a muitas taças de sangue e pescocinhos na mira da webcam (ai!). Entre e dê uma mordidinha...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

'Filmoteca' da Vampira



A Espinha do Diabo, filme espanhol de 2001 dirigido pelo mexicano Guillermo Del Toro (de O Labirinto do Fauno), é um dos filmes de terror que mais gosto. Principalmente porque é terror no sentido exato da palavra: não tem banho de sangue, braços voando de um lado, cabeças caindo de outro ou coisas do tipo, mas se você assistir de noite, com certeza vai demorar um pouquinho para pegar no sono. A trama se passa durante a guerra civil espanhola, ironicamente um dos períodos mais sangrentos da história daquele país. Carlos (Fernando Tielve), um garoto de 12 anos, filho de um líder republicano derrotado, é enviado para um orfanato no meio do nada dirigido pela governanta Carmen (Marisa Paredes, uma das musas de Pedro Almodóvar) e pelo professor Casares (Federico Luppi). Lá, ele sofre com a crueldade das outras crianças e do violento Jacinto (Eduardo Noriega, maravilhoso!), funcionário da instituição, e acaba sendo envolvido pela aura de horror e mistério que envolve o orfanato, "assombrado" pelo fantasma de Santi (Junio Valverde), um menino assassinado no local que encontra em Carlos um instrumento para executar seu plano de vingança. E o curioso é como, no decorrer da trama, o sobrenatural e o "mundo real" se fundem com tal naturalidade que a única coisa que a gente sente é... arrepio! Quem ainda não assistiu, por favor, tire o atraso.
P.S.1: Vejam o trailer para o mercado americano:


P.S.2: Eduardo Noriega, o Jacinto, é o protagonista de Abre los Ojos, de Alejandro Amenábar, que virou Vanilla Sky na versão norte-americana dirigida por Cameron Crowe e estrelada por Tom Cruise. Gostei mais do original. Confiram o trailer (e sim, Penélope Cruz faz o mesmo papel nos dois filmes):

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