...ou melhor, morto-vivo. Segundo relato de Miss Sookie Stackhouse nos seus "diários" assinados pela escritora Chairlaine Harris, o corpo do Rei do Rock foi levado ao necrotério de Memphis ainda com um ínfimo, mas ínfimo mesmo sinal de vida que só foi percebido por um vampiro que lá trabalhava. O rapaz, que era fã, resolveu transformar o cantor em bebedor de sangue, na certeza de que estaria prestando serviços inestimáveis à raça... vampira. Mas, como Elvis "morreu" devido ao uso excessivo de remédios, a transformação não foi totalmente bem-sucedida, e ele ficou meio... bobão. Tanto que prefere sangue de gatinhos ao de humanos (tolinho!). Atualmente, ele atende pela alcunha de Bubba, e detesta ser chamado pelo nome humano original - embora, de vez em quando, ainda solte o vozeirão e os rebolados que o tornaram famoso. Quem o encontra pelas ruas pensa se tratar de um perfeito imitador e não resiste em chamá-lo de Elvis, sem saber do perigo que isso pode representar. Vida longa ao rei!
P.S.: Como já escrevi aqui, livro é livro e televisão é televisão. Mas esse é um exemplo de nó que estou curiosa para saber de que forma foi desatado pelos roteiristas da série True Blood, da HBO, cuja terceira temporada estreia dia 13 de junho nos Estados Unidos. Na série de Charlaine Harris, Bubba aparece logo no primeiro livro, e é diretamente responsável por uma das boas enrascadas em que a heroína Sookie Stackhouse se mete no terceiro volume, chamado Club Dead, no qual se baseia a nova temporada. Até entendo que, por questão de imagem e tal, os produtores tenham optado por não incluir o personagem na trama. Mas, vamos ver quem vai levar a culpa pelas trapalhadas de Bubba...
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