Sexo, sangue e rock & roll – Fatos e boatos do mundo sobrenatural (***)

SEXO, SANGUE E ROCK & ROLL – FATOS E BOATOS DO MUNDO SOBRENATURAL (***)

Bem-vindos, amigos de sangue

Bem-vindos, amigos de sangue. Este blog foi feito para pessoas – ops! – mortos-vivos como eu que gostam de jogar conversa fora sobre o nosso universo: o mundo dos bebedores de sangue “de verdade” e também da ficção. Enfim, é um espaço para uma boa conversa fiada regada a muitas taças de sangue e pescocinhos na mira da webcam (ai!). Entre e dê uma mordidinha...

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Gente, voltei!


Depois de um longo e tenebroso inverno, estou de volta! Desculpem a longa ausência, mas, Vampira também precisa trabalhar pra viver (ops!) e andou um tanto atarefada. Mas, como dizem por aí, antes voltar tarde do que nunca. Assim, vamos ao post do dia/noite. Terminei de ler, recentemente, Jane Austen – A Vampira, de Michael Thomas Ford. O título, a princípio, me pareceu promissor. Afinal, é o que eu chamo de "livro de vampirinha" (história de vampiro com livro de mulherzinha), com um plus: seus personagens estão entre os grandes escritores de todos os tempos, a saber a própria Jane Austen do título, autora dos clássicos Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade; o poeta romântico Lorde Byron, um precursor do amor livre e do uso de alucinógenos para "libertar a mente" lá no final do século 18 e início do 19; e a também escritora Charlottte Brontë, simplesmente a autora de Jane Eyre. Além disso, a premissa é bem interessante: Jane Austen foi transformada em vampira e vive "anonimamente" em uma pequena cidade americana, onde possui uma livraria. A ironia é que ela não consegue publicar mais nada (seus livros são sempre recusados pelas editoras). Até que um dia seu manuscrito Constance acerta o alvo, é editado e traz à tona a antiga rivalidade com Charlotte, também transformada em vampira e que se esconde sob a identidade de uma impiedosa e temida blogueira de literatura, que teve acesso ao tal manuscrito muito tempo atrás e garante tratar-se de plágio. E o que Lorde Byron tem a ver com isso? Bem, não vou estragar o prazer de quem pretende ler, mas, para um bom entendedor, algumas frases bastam. Ou não? Enfim... Apesar desses elementos "picantes", Jane Austen – A Vampira é decepcionante no sentido de que tudo é muito leve e lindo e coisa e tal. Falta uma pegada a mais de intriga, de tragédia. Está mais para livro de adolescente. De forma que, ao final, confesso que fiquei decepcionada. Mas, para quem está em busca de um livro para ler numa sentada na hora do banho de sol (ou lua), fica aí a dica.
P.S.: Jane Austen – A Vampira foi publicado no Brasil pela Editora LeYa.